Ciranda o sol
De nascente a poente
De poente a nascente
Arco perfeito de um magoado violino
Ciranda lenta e em descrente procissão
Como se fora um solitário peregrino
Não procura a lua
(o poeta é um fingidor...)
Procura a nua
Verdade das palavras por dizer
(Ó mar! Ó mar! Ó longínquo luar!)
Ciranda o sol
De nascente a poente
De poente a nascente
Arco perfeito de um magoado violino
Não procura a lua
Procura a rua
Onde ela, luar desfeito, aos Domingos vai rezar
Nem sinal da cruz...
Nem sinal de luz...
Senhora da Guia 4/5/08
2 comentários:
O que está para trás lá fica.
Não comento, como vontade expressa pelo autor depois de uma "birrinha", impedindo-nos de comunicar.
Agora que voltou ao convívio da gente sã, apenas posso dizer: que lindo poema.
Um abraço
Henrique
Lindo ...
um beijo
Zé
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