Tu (beau soir)

Bela... e serena como a brisa calma
Que amena atravessa a cidade
Rio... rio leito de claridade
Que meigo corre entre as pedras de minha alma.

Vento que sopra, brando, a vela da minha barca

Rumor... rumor de madrugada
Cântico que os pássaros rumorejam
Murmúrio antigo de uma ária inacabada



Lisboa 21/3/08

Luminosidades


Palvras reescritas (em jeito de poema)


E isso que importa?
continuas bonita e luminosa
como aquele raiozinho de sol
que todos os dias bate na vidraça da minha janela
Bonita e luminosa
como naqueles dias distantes de convívio
(tão distantes e tão indelevelmente presentes)
E isso é que importa!

Escuta…
Vou segredar-te uma coisa.
Com serenidade.
Com a mesma serenidade com que aquele raiozinho de sol
ao cair da tarde abandona a vidraça da minha janela.
Uma coisa que não é coisa.

Que não sendo coisa
é mais, muito mais, que coisa
É coisa de alma

(etéreo aroma)
que há muito sinto

e que juro, juro, não minto
Gosto de ti.

Minha roma.

(e tu sabias)


Lisboa 27/2/08 e 19/3/08



Saudades

Já tenho saudades deste meu cantinho. Vou regressar. Em breve.