O regresso das luminosidades...

Finalmente uma "escapadela"... para voltar ao Blog! Para dizer qualquer coisa. Não sei bem o quê. Que aqui também há luz, há Sol, muito sol até, e que aquele raio de luz, aquele que fazia brilhar o meu pisa-papéis e me fazia nascer um brilhozinho nos olhos, ontem, pela primeira vez, nestas bandas, ao final da tarde, inesperadamente, roçagou o meu rosto. Para dizer a verdade não foi ele que me surpreendeu (verdade, verdadinha, isso, era o que eu gostava que tivesse acontecido). Fui eu que me pus à sua frente.

Luminosidades...

E agora! Como é que vai ser? Os prédios pombalinos, as águas-furtadas, as varandas de sacada, as janelas, os vidros das janelas, os reflexos dos telhados e dos prédios pombalinos nos vidros das janelas... a luminosidade das manhãs e dos fins de tarde. Sim, acima de tudo, a luminosidade dourada das manhãs e dos fins de tarde. Uma ou outra gaivota que cruza os telhados dos prédios pombalinos... Como é que vai ser? Como é que me vou dar sem tudo isto? É... vou deixar a Baixa de Lisboa. Já hoje. A vida profissional tem destas coisas. Mas espero que esta luminosidade... (única) não me abandone. Nunca. (levo comigo pelo menos um raio de luz... e o pisa papéis...)

A nossa escola

Subscrevo inteiramente: "O bom selvagem" de Francisco José Viegas. É na disciplina (que não há) que radica a ineficiência do nosso sistema de ensino. A "menina de cinco olhos" da velha direita (ou o espectro dela) e o pensamento/cultura da actual esquerda têm uma grande responsabilidade nisto.

Luminosidades...

Aquele raio de luz solitário, intruso, que até aqui apenas fazia brilhar o pisa papéis que tenho sobre a secretária, subitamente – não sei por que carga d’ água (gosto de fingir que não sei) – saltou-me para o rosto e para a alma e acalentou-me o resto do dia.