Poemas (ridículos) de amor, quem um dia os não fez...? (I)
Há sempre um cais onde esperar
Uma sombra onde repousar
Uma palavra por inventar
(Uma caipirinha que se bebe
Sem nunca acabar)
Um sorriso
Que se detém nos teus lábios sem se desfazer
Um fim de tarde
Que baloiça na linha do horizonte
E se recusa a escurecer
Um rio
Que corre sem nunca desaguar
Um barco que vai e volta
Redemoinha nos teus seios
Perde-se em círculos na tua cintura…
Onde eu, louco viajante
Me deito a navegar
4 comentários:
mto lindo!
gostei mesmo.
Alguém já falou por mim.
Muito bonito
HF
Suave poesia!
gostei muito.
Não me importo de ser barco nesse cais...
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